Em guia da cidade Avaré, interior de São Paulo, moradores dos bairros Camargo e Jardim Europa 2 estão indignados com a falta de cuidados com o Parque Ecológico Terezinha de Freitas. O local está se tornando depósito de entulho. Além disso, um gigantesca erosão causada pela chuva vem causando muito prejuízo.
Um morador de um dos bairros próximos ao parque diz que o local está abandonado. Luiz Moura, professor afirma que, por diversas vezes, flagrou caminhões deixando entulhos no local. “O bairro tem uma área que qualquer cidade gostaria de ter dentro de seu município e aqui tá abandonado. O pessoal vem jogando entulho, não tem zelo pela natureza”, desabafa.
Ele também reclama da falta de fiscalização em um conjunto habitacional perto do parque. “ As pessoas estão invadindo parte da área, fazendo extensão do terreno, criando animais como bois, e esses animais vem destruindo a vegetação,” afirma Luiz.
O parque ecológico municipal Terezinha de Freitas tem quase 600 mil metros quadrados e fica entre dois bairros. No local há blocos de concreto, pedaços de telha, mochila infantil. E marcas recentes na grama indicavam que uma nova rota para o despejo de todo esse material já começou a ser usada. Mas além do lixo, outro problema que se agrava é a erosão, que se estende por dezenas de metros.
Dentro do buraco, o concreto colocado em cima da terra para conduzir a água da chuva não agüentou e cedeu. O professor, pede uma providência: “Que seja fechado essa área e a fiscalizada seja reforçada”.
Em nota a Prefeitura de Avaré informou que o Parque Terezinha de Freitas é uma área de preservação ambiental e que quem for pego jogando entulho será responsabilizado e pagará multa pecuniária.
A Prefeitura disse também que depende de repasses de verbas Federais para resolver o problema da erosão. Ainda segundo a Prefeitura, o projeto já está em Brasília, DF, aguardando a retomada do PAC – Plano de Aceleração do Crescimento, para que o município possa solucionar esse problema histórico causado pela falta de infraestrutura na vazão da água da chuva.
Fonte: G1